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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

João do Mundo



A ventania coou até os Quintanilha
Vento que venta lá, venta aqui também
 Olharam de jeito torto, jubileu teve mau súbito
Coitado de quem acredita nos mistérios dos Quintanilha

 Se a escória está jogada em labaredas de fogo, à burguesia está entre os porcos?
 O vento que venta lá, venta aqui também.

Os palacetes zombam dos morros de santo Cristo, apiedado são os escravos que trabalharam feito cão para erguer as vossas vidas
   Disseram que ele virá entrelaçado com a serpente e uma coroa de espinhos na mão.
  A ventania coou até os Quintanilha, coou até os grandes moros de santo Cristo!
     Diziam que o veriam com coroa de espinhos mendigando por pena. Ele virá sorrindo e zombando de quem o fizera de santo.



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