Ela murmura todas as noites pedindo que ele a solte das garras daquela lembrança que em tão pouco tempo tornara-se malditas.
Tudo começou então a passear por entre seus pensamentos. Certa noite, sua mãe confessou-a que acreditara que aquela história seria em vão, embora ela fingisse não acreditar, ela sabia que tudo fazia sentido.
"Garota você é livre"
Nunca foi tão fácil assim...
Por que ele nunca avisou-a que partiria no dia seguinte? Por que brincou de amar se saberia que no final o coração dela estaria em pedaços? Ele em algum momento a amou?
Várias perguntas pairavam sobre sua cabeça, e por fim, nada faria sentindo- pelo menos o que ela esperava.
Seu melhor amigo beijou sua testa enquanto ela fingia dormir, deitou-se ao lado direito da cama e disse bem baixinho em forma de confissão que não iria voltar. Seus olhos lacrimejaram, por Deus, ela o amava.
Ela proferiu algumas injurias ao vento ao acordar e não o ter, o amaldiçoou de todas as maneiras.
Escorreu lágrimas de seus olhos, mas ela preferia fingir para as pessoas que tudo estaria bem.
Embora ela o ama-se profundamente, ela sabia que ele foi alguém que ela nunca conheceu.
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